Comissão deve investigar ex-presidentes da confederação brasileira como Ricardo Teixeira e José Maria Marin
Foram eleitos nesta terça-feira (14) o presidente e o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que vai investigar denúncias de irregularidades que podem incluir as obras para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. O senador Romário (PSB) será o presidente e o posto da relatoria será ocupado pelo senador Romero Jucá (PMDB).
Romário disse que pretende investigar os ex-presidentes da CBF Ricardo Teixeira, que está sendo investigado pela Polícia Federal, e José Maria Marin, preso desde maio na Suíça acusado pela Justiça norte-americana de ter recebido subornos em território norte-americano. O presidente da comissão deve pedir quebra de sigilo da CBF, de federações, clubes, dirigentes e presidentes. Segundo ele, este é o papel da CPI.
Antes de decidirem os cargos, o senador Romário havia expressado sua intenção de assumir a relatoria da CPI, porém destacou a importância de ocupar a presidência da comissão.
O senador disse que realizada de maneira séria a CPI pode modernizar o futebol brasileiro. Romário reconheceu a importância da presidência de uma comissão e, principalmente da CPI do futebol. “O mais importante é que eu estou 100% preparado para encabeçar uma mudança definitiva no nosso futebol”, garantiu.
A próxima reunião da comissão está marcada para depois do recesso parlamentar, no dia 4 de agosto. No entanto, Romário e Jucá discutirão o plano de trabalho da comissão na próxima quarta-feira (15) para começar o planejamento.
Justiça determina quebra de sigilo de Ricardo Teixeira
O juiz da 9ª Vara Federal Criminal da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo), Marcelo Pereira, determinou a quebra do sigilo bancário do ex-dirigente da CBF Ricardo Teixeira e da sua filha Antonia, de 14 anos.
Decisão do magistrado baseou-se em pedido feita pela Justiça norte-americana que listou uma série de crimes que teriam sido praticados por Teixeira como lavagem de dinheiro, estelionato, apropriação indébita e concorrência desleal.
A quebra do sigilo envolve aplicações e contas-correntes, além das movimentações financeiras registradas nos últimos anos.
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